O estresse oxidativo tem sido implicado como um fator patogênico crucial no desenvolvimento da osteoporose pós-menopausa. Os peptídeos antioxidantes derivados do leite estão ganhando muita atenção no desenvolvimento de pró-fármacos para aliviar várias doenças humanas, incluindo a osteoporose.
Os resultados de um estudo muito recente indicaram que a administração diária do peptídeo antioxidante PEP, na dose de 50 e 100 μg/kg, durante 8 semanas, preveniu o ganho de peso corporal, a perda de peso uterina e a atrofia do lúmen endometrial. Além disso, PEP aumentou a massa seca do fêmur, o peso do osso calcinado, cálcio do osso calcinado (femur dry weight, ash weight, bone ash calcium), e nível sérico de cálcio e fósforo. Curiosamente, o PEP aumentou a densidade mineral óssea e melhorou a microarquitetura trabecular no fêmur e na tíbia de ratas ovariectomizadas. Além disso, aumentou a resistência óssea, reduziu os marcadores séricos de renovação do osso, inibiu as citocinas de reabsorção óssea e diminuiu o nível de malondialdeído.
Segundo os pesquisadores, os resultados indicam que um peptídeo antioxidante presente no leite exibe efeitos antiosteopênicos (contra a perda óssea), pelo aprimoramento da atividade antioxidante e redução da expressão de citocinas de reabsorção óssea.
Fonte: Science Direct, volumes 43-44, 2017